quarta-feira, 28 de maio de 2014

Mobilização Nacional Indígenas

O povo do Xingu os lideranças estão Brasilia DF estão lutando junto com vários povo indígenas do brasil, processo de demarcação de terras indígena  está parada. O governo Dilma o que foi menos demarcou desde  a ditadura militar.
Por isso a lutar nunca parou contra:  

 PEC 215/00, 
Vai alterar os artigos 49,225 e 231 da constituição  Federal transferindo a competência da demarcações das terra indígenas, do poder Executivo (FUNAI é Ministério da Justiça) para o Legislação Nacional. 
Vai paralisar os processo de demarcações das terras Indígenas  em curso. 
As áreas tradicionais dos povos indígenas , hoje tomadas por não indígenas não serão mais demarcadas  se a PEC 215/00 for aprovada. 

Portaria 303 da AGU 
- Restringe direitos territoriais indígena e impede novas  demarcações; Proíbe  ampliação de terras indígenas já demarcadas; Prevê que o poder publico faça intervenções em terras indígenas sem a necessidade de consultar os índios ou  a Fundação Nacional do Indio. 

PL  161/99
 - Autorizar exploração de recurso naturais minerais em terras indígenas; 
A pesquisa e a lavra de recursos minerais em terras indígena só poderão ser realizadas mediante autorização do Congresso Nacional. 
Decreto Nº 7.957/13
- Autoriza o uso de forças militares quando as comunidades tradicionais ou a sociedade resistirem a obras publicas que afetarão suas terras e suas vidas.  



sábado, 24 de maio de 2014

XINGU, CARUARU, CARIRI, CARIOCA



Documentário de Beth Formaggini
e equipe
com Carlos Malta, Pife Muderno e músicos tradicionais.


No documentário Xingu Cariri Caruaru Carioca o encontro é nosso ponto de partida. A troca entre as chamadas “culturas populares” e a “cultura pop”. Músicos que se reúnem para conversar e tocar junto sons tradicionais e contemporâneos que se complementam mostrando que tudo está sempre em movimento e que o patrimônio cultural não é constituído de coisas passadas. É o registro presente de nossa capacidade criativa, sempre em transformação, dos nossos modos de ser e de fazer que devem ser conhecidos e reconhecidos. Apostamos na originalidade dos sons e imagens que vão ser captados a partir da interação de uma cultura ancestral, arcaica, mas que está sempre se renovando. As conversas e "canjas" entre  Carlos Malta com os músicos tradicionais se inspira em outros encontros mais antigos:


Os de Mario de Andrade que catalogou o cancioneiro popular em duas expedições pelo Brasil nas décadas de 20 e 30 com o nascimento da amizade entre Mario de Andrade e Chico Antonio, em suas viagens deliciosamente narradas no seu diário O Turista Aprendiz, que foi tema do filme Chico Antonio: um herói com Caráter, de Eduardo Escorel.


Os do mestre Câmara Cascudo que se apaixonou pelas nossas manifestações culturais produzindo uma obra de análise e referência essencial para a construção de nossas identidades;


Desde o encontro, nos anos 20, entre Donga, Pixinguinha, Gilberto Freire, Sergio Buarque e Prudente de Moraes Neto, analisado por Hermano Viana em seu livro O Mistério do Samba; e das visitas de Villa Lobos aos morros cariocas e ao interior do Brasil, e sua redescoberta do Brasil, que tanto influenciaram a sua obra;


Quem não se lembra do impacto causado pela Banda de Pífanos de Caruaru sobre a obra de Gil e a nossa formação cultural? Mais recentemente podemos citar a obra de Chico Science e Nação Zumbi, do Cordel do Fogo Encantado, de Mestre Ambrósio e do Rio Maracatu, de Siba, que tem se inspirado nas manifestações tradicionais da nossa cultura para recriar formas híbridas de música contemporânea. As novas gerações chamam a atenção do grande público para estas manifestações originais e trazem estes mestres de novo para o palco. Mestres como Salustiano, o Salú, em Pernambuco, são como faróis iluminando um novo caminho pra cultura num processo de troca, que transforma a todos que fazem e que desfrutam destas sonoridades. Captar esse movimento circular é o objetivo de nosso trabalho.

Xingu Cariri Caruaru Carioca promoverá mais um desses encontros, entre mundos diversos e ao mesmo tempo confluentes. Carlos Malta vai buscar as suas origens musicais, procurando não só compreender as raízes do pife e das flautas, mas também as suas transformações, o seu contexto e as suas interdependências. Em vez de entrevistas, teremos encontros criativos com muita conversa e muita música.


Nossos objetos são relacionados a sonoridade das flautas tradicionais e do pife, sua origem, sua transformação, como se descobre o dom do sopro, como se dá a passagem do conhecimento, o contexto do surgimento das bandas tradicionais e da entrada da flautinha na musica pop.

Carlos Malta vai visitar a aldeia Ipatse Kuikuro entre no dia 13 a 18 de junho de 2014 para conhecer e tocar junto com flautistas Indígenas do alto Xingu no Estado de Mato Grosso.

Malta já visitou os flautistas tradicionais de Pernambuco, Ceará e Paraíba. Conversou e trocou sonoridades com João do Pife, Marcos do Pife e com a Banda Dois Irmãos, em Caruaru-PE que se juntou a banda Ze do Estado e a Edmilson do pife num cortejo na feira de Caruaru.

Homenageou Dona Isabel Marques da Silva, “Zabé da Loca”, que recebeu Malta no assentamento Santa Catarina, município de Monteiro, sertão da Paraíba, distante 322 quilômetros de João Pessoa.
No Crato,  participou de uma terreirada com os irmãos Aniceto com quem compartilhou um show no teatro da fundação Casa Grande em Nova Olinda, Ceará junto com a banda Pife Muderno.
O documentário vai desaguar no som do pífano urbano no Rio de Janeiro com Gil, Hermeto, e Gismonti em encontros com os músicos que tem no pife uma referência. Gil falou de suas lembranças em torno  e da sonoridade do instrumento na musica pop. Emocionado escutou e comentou o fonograma da Banda de Pífanos de Caruaru gravada no seu lp nos anos 70.





segunda-feira, 12 de maio de 2014

KAGIHÜTÜ - “KARIOKA”

Estreia o novo filme de Takumã Kuikuro “KARIOKA” no dia 19 de abril de 2014 no Museu do Índio (Rua das Palmeiras, 55)



Direção e Roteiro: Takumã KuiKuro
Fotografia: Takumã KuiKuro
Edição: Takumã KuiKuro
Finalização: Rafael Ruzene
Produção: Takumã KuiKuro
Realização: AIKAX e Museu do Índio - FUNAI
Sinopse:
Takumã Kuikuro sai de sua aldeia localizada no Alto-Xingu, Mato Grosso, com sua mulher, Kisuagu Regina KuiKuro, e o filhos Kelly Kaitsu, Ahuseti Larissa e Mayupi Bernardo Kuikuro para morar um período no Rio de janeiro. 
O filme mostra Bernardo Mayupi KuiKuro de 2 anos de idade descobrindo a praia e outros lugares da cidade grande. Eles fazem muitas coisas, tudo é novidade e, enquanto eles vivem essa experiência, a parte da família que fica na aldeia tem medo porque as notícias do Rio de Janeiro nem sempre são boas, o que causa preocupação e inquietude. Um retrato dos contrastes brasileiros entre o imaginário da tribo e a realidade de uma metrópole.